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Fim do IGP-M? Veja a explicação da FGV sobre o lançamento do novo índice dos alugueis

Imagem sobre alugueis

A falta de um indicador mais preciso dos preços dos aluguéis tem sido um empecilho para o setor imobiliário do país há anos. Em tese, a referência para a maioria dos contratos é o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), mas como o nome sugere, é uma métrica que acompanha os preços do setor produtivo, tem impacto considerável sobre o dólar e tem pouco a fazer com o próprio custo da habitação.

Diante dessa situação, o setor privado busca soluções. Em 2021, empresas como a QuintoAndar passaram a oferecer aos locatários e locadores a possibilidade de converter IGP-M em IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice de referência para a inflação no país. Na época, o IGP-M havia atingido mais de 30% nos últimos 12 meses e pressionava de forma irreal as renegociações de aluguéis.

Mas alguns especialistas também acreditam que o câmbio não é o ideal, já que o IPCA acompanha os preços de um pacote de produtos e serviços para o consumidor e é bastante afetado pelo aumento dos preços dos combustíveis. Tanto que a métrica fechou 2021 em alta de 10,06%, seu maior nível em seis anos.

Leia mais sobre clicando aqui: IVAR: Índice de Variação de Aluguéis Residenciais sobe 0,66% em dezembro de 2021, aponta FGV IBRE

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