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O papel estratégico do Real Estate na eficiência imobiliária e na redução de custos para 2026 

À medida que as grandes empresas avançam para 2026, a pressão por eficiência deixa de ser apenas um imperativo financeiro e se torna um componente central da governança corporativa. Em um cenário marcado por juros ainda elevados, mudanças no uso dos espaços de trabalho e maior exigência por transparência, o portfólio imobiliário, historicamente tratado como um custo fixo, passa a ocupar uma posição estratégica na agenda dos executivos. 

Nos últimos anos, os imóveis corporativos se consolidaram como uma das principais linhas de despesa das companhias, representando entre 10% e 25% dos custos operacionais de grandes grupos. Apesar disso, muitos contratos permanecem inalterados por longos períodos, mesmo quando já não refletem o cenário econômico, a estratégia de expansão ou o comportamento de uso dos espaços. O resultado é um custo que cresce de forma silenciosa, sustentado por reajustes automáticos, áreas subutilizadas e decisões tomadas sem base em dados atualizados. 

Esse desalinhamento entre estratégia e ocupação ficou ainda mais evidente com a adoção definitiva dos modelos híbridos. Hoje, muitas empresas mantêm endereços que já não acompanham o volume real de pessoas no escritório, ou operam unidades que não sustentam mais o retorno financeiro esperado. A discussão sobre eficiência, portanto, deixa o campo do “como gastar menos” e migra para um patamar mais sofisticado: “como ocupar melhor”. 

É nesse contexto que o Real Estate corporativo ganha protagonismo. Em vez de reagir às demandas pontuais, as empresas mais maduras têm adotado uma abordagem integrada, que analisa o portfólio como um conjunto de ativos interdependentes. Isso inclui entender o comportamento das unidades, medir taxa de ocupação, renegociar contratos, revisar modelos de operação e antecipar riscos jurídicos e financeiros. O ponto crítico é simples: cada imóvel precisa justificar o impacto que gera no negócio e não apenas existir como um legado histórico. 

A busca por eficiência imobiliária também é impulsionada por outro fator: o avanço da inteligência de mercado. O acesso a benchmarks, dados de vacância, valores de metro quadrado por cluster comercial e indicadores de performance permite que as empresas comparem sua realidade interna com a do mercado, identificando rapidamente distorções e oportunidades. Em alguns setores, esse processo tem gerado reduções de até 20% nos custos, seja por renegociação técnica, correção de ocupação ou realocação estratégica. 

Para navegar esse ambiente cada vez mais complexo, muitas organizações têm recorrido a consultorias especializadas e, nesse campo, a atuação da Partner PSE ganha relevância. Combinando auditoria de contratos, análise financeira, mapeamento de operações e inteligência de localização, a consultoria ajuda empresas a transformar o portfólio imobiliário em um instrumento de eficiência contínua. O trabalho inclui desde a identificação de riscos silenciosos até a construção de cenários que envolvem renovação, renegociação, downsizing, expansão ou fechamento planejado de unidades. 

Essa visão integrada permite atacar o problema por diferentes frentes: reduzir áreas ociosas, equilibrar cláusulas contratuais, renegociar valores desalinhados, evitar multas desnecessárias, eliminar duplicidades e planejar ocupações mais coerentes com o modelo de negócio. Em um momento em que a visibilidade sobre custos se torna determinante para decisões de investimento, essa leitura se torna uma vantagem competitiva. 

O movimento estratégico que se desenha para 2026 deixa uma mensagem clara: eficiência imobiliária é menos sobre corte e mais sobre inteligência. Não se trata de reduzir espaços indiscriminadamente, mas de entender quais áreas realmente sustentam o desempenho da operação, qual é o custo ideal para cada praça, qual formato de ocupação gera melhor produtividade e como cada unidade contribui, ou deixa de contribuir, para a estratégia corporativa. 

As empresas que entrarem em 2026 com domínio sobre seu portfólio terão mais previsibilidade, melhores condições de negociação e capacidade real de tomada de decisão baseada em dados. As demais continuarão expostas ao aumento automático de despesas, à perda de oportunidades e a uma visão fragmentada do próprio negócio. 

No novo ciclo corporativo, eficiência imobiliária não é tendência, é infraestrutura estratégica. E o Real Estate, antes visto como mero suporte operacional, torna-se agora um dos principais vetores de redução de custos, produtividade e competitividade. 

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